O Observatório de Favelas e Instituto Moreira Salles realizaram no dia 21 de setembro, às 19 horas, a live de lançamento dos resultados e apresentação das experiências do Projeto “Laboratório de Imagens: encontros entre acervos”. O projeto tem como objetivo promover a pesquisa e reflexão sobre obras e autores do acervo do Instituto Moreira Salles para a construção de releituras contemporâneas à luz do olhar popular e periférico.
O Laboratório de Imagens se desenvolve a partir de pesquisas, ações de formação e proposições artísticas, integralmente no formato online. De acordo com a educadora e integrante do Imagens do Povo, Thais Ayomide, o desenvolvimento do Laboratório de Imagens é uma oportunidade de garantir a valorização de narrativas periféricas:
“Quando falamos de corpos periféricos, falamos de corpos que durante boa parte do seu trajeto tivemos suas narrativas invisbilizadas e desvalorizadas. Quando propomos um espaço de debates onde a troca é a principal questão, o encontro é a principal questão, estamos propondo uma valorização do saber periférico. Entender que a periferia e a favela produzem, e produzem coisas urgentes e o que produzimos precisa ser visto.” – afirma Thais
Laboratório de Imagens é uma realização em parceria do Observatório de Favelas, por meio do Imagens do Povo, com o Instituto Moreira Salles, a partir da Área de Educação do IMS.
Os fotógrafos residentes Arthur Viana, Amanda Baroni, Jean Barreto e Nathalia Menezes realizaram uma imersão em acervos fotográficos do IMS, e desenvolveram seus próprios trabalhos, levando em conta suas perspectivas da fotografia popular e das favelas e periferias da cidade.
Confira abaixo os resultados:
📸 Arthur Viana
Residente do Laboratório de Imagens. 23 anos, jovem preto e morador do Complexo da Maré
📸 Amanda Baroni
Residente do Laboratório de Imagens. Artista, fotógrafa pela Escola de Fotógrafos Populares, estudante de cinema pela Escola Darcy Ribeiro e jornalismo pela Unicarioca
📸 Jean Barreto
Residente do Laboratório de Imagens. Nascido no Rio de Janeiro, criado no Complexo da Maré, 28 anos, atua na fotografia desde 2018.