A primeira rodada do projeto Solos Culturais, que encerrou as atividades em fevereiro de 2013, teve como objetivo formar 100 jovens, com idades entre 15 e 29 anos, de cinco diferentes territórios – Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Manguinhos e Rocinha – em produção cultural e pesquisa em cultura.
Os quês e porquês do projeto já estavam implícitos no nome. As favelas sempre foram solos férteis, onde brotam diversas e ricas manifestações culturais. A ideia foi então capitalizar o que já existe, trazendo para o palco solistas que criam, inventam, inovam. E, principalmente, valorizam, reconhecem, tornam visível o que é espontâneo, orgânico, mas invisível aos olhos da cidade.
As atividades de formação se deram de formas variadas: aulas, percursos pelos territórios, visitas a equipamentos culturais da cidade, troca entre favelas, intervenções artísticas nas comunidades e uma pesquisa dos hábitos culturais locais, publicada no livro Solos Culturais. O projeto contou com a parceria da Secretaria de Estado da Cultura e com o patrocínio da Petrobras.
Vai lá: www.solosculturais.org.br
