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Corpo Morada

Corpo Morada: favela como patrimônio da cidade” buscou reposicionar e ressignificar a favela como patrimônio cultural-arquitetônico do Rio de Janeiro, considerando sua morfologia e estética urbana orientadas para a convivência e para o enfrentamento das desigualdades sociais da cidade em um ano que o Rio é condecorado com o título de patrimônio mundial da arquitetura. As favelas são territórios que expressam a diversidade, a riqueza e a pluralidade na (re)invenção de arquiteturas populares que devem ser consideradas como verdadeiros patrimônios culturais construtivos. 

 

O projeto “Corpo Morada: favela patrimônio da cidade” se desenvolveu em duas etapas. A primeira, patrocinada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), foi uma oficina de fotografia com fotógrafos de favelas e periferias urbanas da região metropolitana do Rio. O resultado deste processo, para além do percurso formativo, foi a montagem de uma exposição da galeria 535, na sede do Observatório de Favelas, a produção do tour virtual desta exposição e também a distribuição de 16 lambe-lambes pela cidade do Rio com uma imagem de cada um dos artistas. Para além da Oficina, “Corpo Morada: favela como patrimônio da cidade” foi um curso realizado em parceria com a UFRJ (Laboratório de Habitação/FAU), com patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. O projeto promoveu um processo formativo que apresenta a Favela como patrimônio material e cultural da cidade, haja vista sua influência na arquitetura e na invenção de novas urbanidades no Rio de Janeiro.

 

O curso, com duração de 40 horas, aconteceu ao longo dos meses de agosto e setembro de 2021 e contou com a presença de 30 alunos selecionados, do total de 196 inscrições. Centrados na perspectiva formativa, o curso se dividiu em três módulos: 1- Territorialidade de Convivência; 2- Modos, linguagens artísticas e representações na favela; e 3- A favela como patrimônio estético e cultural da arquitetura da cidade do Rio de Janeiro. As aulas foram realizadas de forma remota com aulas ao vivo de professores, pesquisadores, militantes e lideranças ligadas ao campo das políticas urbanas e direito à cidade, que contribuíram para o reconhecimento das favelas como espaço de potência e patrimônio para a cidade, confrontando um imaginário estigmatizado desses espaços. Entre os destaques do projeto, está o ebook realizado e lançado ao final do curso. Fruto da produção coletiva da turma, nele estão sintetizadas as perspectivas dos alunos acerca dos seus territórios e o que propõem para destacar as potencialidades deles.


Exposição 360

Montada na Galeria 535, na sede do Observatório de Favelas, na Maré, a Exposição “Corpo Morada: Favela como patrimônio da cidade” está disponível para visitação online em 360º. A exposição é fruto da Oficina de Imagens Corpo Morada, realizada pelo Observatório de Favelas – através de Políticas Urbanas e Imagens do Povo – e apoio do do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ).

Artistas Alana Crem Ana Bia Novais Antonio Dourado chris jones Christine Jones Douglas Lopes Gabi Lino Kamila Camillo
lais pinheiro Lô Rodrigues Nana Perdomo Pedro Siqueira veri-vg Viajante Lírico Vicente Costa Vitória Corrêia