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Editorial – Por mais democracia e direitos

Chegou mais um Notícias e Análises!

Maio é conhecido como o mês que se comemora os dias das mães. Iniciamos, portanto, esse editorial dando os parabéns para essas mulheres maravilhosas que são ponto de apoio para as nossas vidas. São elas que nutrem nossa memória de afetividade na vida. Nossa primeira ação é desejar felicidade para todas as mulheres, para todas as mães.

Mas esse mês, em 2016, foi o mês seguinte da fatídica votação do dia 17, na Câmara Federal, e do início da votação do Senado, em busca de impor um golpe na jovem democracia brasileira. O Observatório de Favelas já deixou evidente sua posição contra o impeachment e que está ativo por uma agenda democrática de direitos. Não aceitamos que o voto direto seja substituído por votos indiretos que pretendem derrubar a votação de 54.501.118 brasileiros e brasileiras.

Registra-se que, por enquanto, há um governo interino, provisório por até 180 dias, quando ocorrerá todo o processo de impeachment no Senado. O último ato desse processo será a votação final. De acordo com esse resultado e, de acordo com o processo, a presidenta eleita poderá voltar a qualquer momento ou mesmo no ato final. Não há, portanto, um outro governo até o último dia de 2018, o que ocorrerá depende do que faremos, da capacidade de organização e ação da sociedade civil, principalmente.

Chega então, para isso, três artigos muito importante. Jailson de Souza e Silva, fundador do Observatório de Favelas, nos apresenta alternativas e orientações para ações nesse momento que vivemos. Coloca a necessária reinvenção do projeto da esquerda no Brasil e afirma, com clareza assertiva, que “a divisão presente só será superada se for construído um novo projeto hegemônico em termos eleitorais, políticos e imaginários”. A leitura desse artigo é uma contribuição, sem dúvida, para pensar e agir frente aos desafios do momento.

Para reforçar esse desafio apresentamos a matéria de Priscila Rodrigues, da comunicação do Observatório de Favelas, sobre o seminário de balanço da nossa organização. No mês passado, juntamos nossos colabores e nossas colaboradoras, em um dia de reflexão e planejamento, no agradável ambiente da Arena Carioca Dicró, na Penha, para reforçar e potencializar as ações do Observatório. Trata-se de reforçar a participação ativa de todas as pessoas que nos fazem ser uma organização da sociedade civil com inteligência coletiva, pesquisa, produção de metodologias, estéticas e propostas de políticas públicas para uma cidade de direitos.

Finalmente, apresentamos Nyl de Sousa, jovem, negro, ativista da arte, com seu artigo sobre as ocupações da escola no Rio. Pensando e agindo no potencial da juventude, no verbo do presente e futuro e colaborando com a reflexão sobre a ação que ocupou a educação. Estamos entre aqueles que desejam que as crianças, os adolescentes e os jovens ocupem 100% das vagas nas escolas. Queremos todos e todas estudando, na expectativa de que esses sejam espaços plenos de convivência e criatividade e não instituições de controle. Portas abertas para as comunidades nos diversos territórios podem contribuir para uma escola viva no século XXI e o artigo de Nyl colabora com essa reflexão.

Esperamos que as várias leituras e os diversos conteúdos sejam repertórios para melhor pensar o momento atual e contribuam com as propostas para ações por mais democracia e direitos. Essas duas palavras tomam o momento que vivemos e chamamos muita atenção para elas, no pensamento e na ação.

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