...
Search
EN PT ES

Pobreza menstrual e seus impactos: Relatos de uma Natal que sangra

Edilma, Eleide, Andreza, Hélida e Herika são mulheres potiguares que moram na Ocupação Emmanuel Bezerra e já viveram a experiência aterrorizante de não ter como manejar corretamente a própria menstruação.

Por Francisca Pires*

Com medo, envergonhadas e, até mesmo, humilhadas. É assim que se descrevem muitas mulheres que vivenciaram, durante algum período da vida ou ainda vivenciam, a pobreza menstrual. Ainda que a menstruação seja um processo natural inerente a toda pessoa que tem útero, sendo elas: meninas, mulheres, homens trans e pessoas não binárias, o tema ainda é um tabu na sociedade e a promoção da dignidade menstrual, apesar de ser um direito muito importante, se tornou uma pauta com relevância apenas nos últimos anos.

Por muito tempo e até mesmo hoje, muitas pessoas consideram absorventes itens de luxo e não de necessidade básica, ignorando assim dados que ligam a pobreza menstrual como causa de evasão escolar de meninas e mulheres ou de infecções e graves doenças causadas pelo manejo irregular ou soluções improvisadas de conter o sangramento mensal. Para além das consequências biológicas, tem-se ainda uma clara tentativa promovida por relações de poder, que remontam o período patriarcal no qual homens exercem total domínio, de negar acessos e enclausurar mulheres socialmente.

Ocupação Emmanuel Bezerra, localizada no bairro da Ribeira, em Natal. Foto: Reprodução / Jornal A Verdade

A criação de projetos que promovam a distribuição de absorventes descartáveis para pessoas que menstruam é uma necessidade e faz muita diferença na vida de mulheres como Edilma, Eleide, Andreza, Hélida e Herika. As potiguares são moradoras da Ocupação Emmanuel Bezerra, localizada no bairro da Ribeira, em Natal. Algumas são moradoras desde a época que a Ocupação estava no antigo prédio da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), outras chegaram já no novo endereço, mas todas já viveram a pobreza menstrual em algum momento da vida. Das cinco mulheres, quatro são pretas, e desde a mais velha, de 55 anos, até a mais nova, de 14, os relatos demonstram como o manejo inadequado do próprio ciclo menstrual afeta física e psicologicamente mulheres e meninas.

“Edilma, seu short tá sujo!”. A menina sorridente que brincava de amarelinha na rua fez pouco caso do espanto da amiga sobre o estado do short branco que usava naquele dia. “É lógico que tá sujo, ele é branco e estou brincando na rua, só pode estar sujo mesmo”, respondeu com um ar debochado de quem acaba de ouvir uma afirmação muito óbvia. A impaciência, no entanto, rapidamente se transformou em espanto, medo e vergonha quando em resposta ouviu de sua amiga a frase que mudaria tudo a partir dali: “Mas não é sujeira, Edilma. É sangue”.

Edilma do Nascimento Barros, 56 anos, é uma mulher preta, moradora da Ocupação Emmanuel Bezerra há mais de dois anos. O fatídico dia do short branco aconteceu quando Edilma tinha 13 anos. Sua menarca, nome dado à primeira menstruação da mulher e uma das últimas fases da puberdade, chegou sem aviso prévio, estragando sua vez de brincar na hora da amarelinha. Depois de se abaixar e confirmar a informação assustadora de que estaria sangrando, a menina correu para casa e, envergonhada, tentou inventar para sua avó que tinha se cortado. A avó, por sua vez, munida dos conhecimentos que adquiriu com a vida, logo desmascarou a neta em negação e afirmou sem sombra de dúvidas: “Não, minha filha, você se formou.  É uma mocinha”.

Edilma não recebeu com naturalidade o novo título de “mocinha”. Se escondeu dentro de casa e evitava encontrar com as amigas por causa da vergonha que acreditava ter passado, principalmente, porque na ocasião dois amigos homens também estavam presentes. Desse dia em diante, toda vez que estava menstruada e ouvia alguma de suas amigas chamar para brincar na rua, Edilma suplicava à avó que dissesse que ela estava doente. “Ela tá com dor de cabeça”, gritava de volta a senhora que com todo amor que tinha pela neta, jamais lhe causaria mais constrangimentos. Mesmo contando com a cobertura da avó, a falsa doença de Edilma logo foi descoberta. Uma amiga soube, passou para outra que passou para outra e nesse telefone sem fio todo grupo de amigos ficou ciente da nova condição da menina. “Foi por vergonha”, respondeu quando perguntada do porquê das suas mentiras mensais.

A vergonha avassaladora que tomou conta da menina Edilma pode ser justificada pelo medo do desconhecido. Ela conta que antes da menstruação se tornar uma realidade, desesperadora por sinal, nunca ninguém tinha chegado até ela para trazer o assunto. Nem a mãe, nem a avó e também nenhuma outra mulher do seu convívio. “E agora, vó, o que eu faço?” perguntou sem saber quais eram os próximos passos que uma mocinha precisaria ter nesse momento. Depois de alguns minutos afastada, sua avó voltou com um pedaço de pano cortado, dobrou duas vezes e explicou a ela como usar, higienizar e quando era hora da troca.

O primeiro absorvente descartável tornou-se possível apenas aos dezoito anos quando, ao receber seu primeiro salário como cuidadora de um idoso, Edilma correu para garantir o meio mais prático e seguro de manejar sua própria menstruação. “Com o paninho a gente nunca está segura. Ele vaza, sabe? Eu sei que depende do fluxo da mulher, mas, comigo, sempre vazava”, desabafa. É importante destacar, porém, que durante sua vida adulta nem sempre Edilma teve condições de seguir com o absorvente descartável. Usou o paninho em várias outras ocasiões e conta que até dentro do ônibus sua menstruação chegou a vazar, fazendo com que se sentisse constrangida na frente de todos.

Eleide Cristiana, aos 37 anos, é mãe de quatro filhos homens que, por ironia do destino, nunca vão entender na prática o sacrifício que sua mãe precisou fazer mensalmente  durante um longo tempo. Foi exatamente quando se tornou mãe que seu período menstrual se transformou em uma angústia. Eleide menstruou pela primeira vez aos onze anos e conta que tomou um susto porque não entendia o que estava acontecendo com seu corpo. Apesar da confusão inicial, ela teve acesso garantido a absorventes descartáveis e, posteriormente, a uma explicação do que representava aquele momento.

Eleide Cristiana e sua cortina de cetim azul na Ocupação Emmanuel Bezerra. Foto: Francisca Pires

Enquanto morou com os pais, sua vida menstrual seguiu tranquilamente. Estudou em escola particular bem estruturada e o acesso a água encanada, produtos de higiene e absorventes nunca lhe faltou. Até o momento em que saiu de casa. Depois de casar e ter seu primeiro filho, há vinte anos, o cenário mudou e a mãe se viu obrigada a retirar o absorvente da sua lista de prioridades. Para que nada faltasse ao seu filho, Eleide por muito tempo sangrou calada. Um levantamento nacional, coordenado pela antropóloga Mirian Goldemberg mostrou que, ao longo da vida, uma mulher gasta de R$ 3 mil a R$ 8 mil com absorventes, valor exorbitante, sobretudo, para uma mãe.

Eleide não teve acesso ao levantamento, mas conhece na prática o impacto desse cálculo: “Absorvente é muito caro. Já cheguei a passar sete dias menstruada, quanto gastaria?” constata imaginando o quão gigante seria esse valor. Sem outro tipo de solução, recorreu aos paninhos que não supriam o que seu fluxo menstrual exigia. Certa vez sua roupa manchou de sangue na rua graças a um vazamento do tal paninho. A cena é relatada por Eleide com o constrangimento de quem cometeu um crime e por medo do episódio se repetir, ela conta que já deixou de ir ao trabalho, ao médico e a outros tipos de compromisso, “Eu não tinha dinheiro para comprar, nem tinha como conseguir. Então, simplesmente, não ia”.

Uma presente e incomoda companheira dos ciclos de Eleide também são as cólicas menstruais.  Por muitas vezes sentiu as dores sem acesso à medicação e nesses momentos recorria ao chão frio onde se deitava na tentativa de amenizar a dor. Agora a situação envolvendo o período menstrual é um pouco mais tranquila. O tabu que existia sobre o assunto também foi superado. Eleide declara que não se sente mais desconfortável ao tratar do tema, principalmente por causa do trabalho voluntário das pessoas que já estiveram na Ocupação falando sobre menstruação.

Andreza Medeiros, de 26 anos, conta que menstruou pela primeira vez aos onze anos. Não estava esperando, porém também não sofreu um grande susto: “Felizmente eu estava em casa quando aconteceu, minha mãe estava comigo e me ajudou. Foi muito tranquilo”.  A pauta menstruação já havia sido abordada antes de acontecer de fato, segundo ela, a mãe já tinha a alertado sobre a possibilidade de estar perto de acontecer sua menarca e, de modo muito geral, que isso significava seu crescimento enquanto mulher.

O “Já sim”  quando perguntada sobre a falta de acesso a absorventes sinalizava que a tranquilidade de viver seus ciclos menstruais havia sido interrompida em algum momento. Segundo Andreza, sua mãe não trabalha há muitos anos e essa situação fez com que existissem meses em que elas simplesmente não tivessem condições de bancar os materiais necessários para o cuidado de duas pessoas menstruadas. Sem condições de gastar em dobro, roupas velhas e trapos eram utilizados como solução para ambas as mulheres.

O sorriso de Andreza cessa por um momento. “Humilhante” É como resume a situação em que vivia. Tanto ela quanto a mãe faziam o que podiam para arrumar algum dinheiro para comprar absorventes e evitar que o período menstrual fosse inteiro levado com uma solução improvisada. A irritação por se sentir suja é um sentimento que ainda não tinha sido relatado por outra mulher nas entrevistas anteriores. Tristeza, medo, angústia, vergonha, sim. Mas sobre irritação e raiva, foi a primeira a relatar. Nada mais condizente com a sinceridade de uma jovem com ideias tão revolucionárias. O que pode ser mais irritante para alguém que a violação de um direito básico?

Andreza também não conhecia a pauta da pobreza menstrual, pelo menos não com esse nome. Mas, não tem a menor sombra de dúvidas do quanto a falta de recursos para o manejo da sua menstruação prejudicou seu desenvolvimento como pessoa. “Já cheguei a faltar aula várias vezes. O trapo que eu usava era muito desconfortável, não dava”. O relato de Andreza, infelizmente, é só mais um no país em que uma em cada quatro jovens já faltou à aula por não poder comprar absorvente.

“Eu tinha uma casa. Às vezes minha mãe pegava uns bicos e mesmo assim a gente não conseguia comprar, já era complicado. Imagina quem nunca teve nada?” Argumenta sobre a distribuição gratuita de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade. Andreza defende que, principalmente, mulheres em situação de rua que não têm acesso a água encanada e produtos de limpeza para manutenção dos chamados paninhos, recebam absorventes descartáveis e, assim, tenham o mínimo da dignidade necessária para viver. É perceptível nos olhos dela o quanto a luta pelos direitos das demais perpassa seu desejo de ressignificar parte de sua própria história.

Timidamente Andreza confidencia que ter vindo morar na Ocupação teve seus pontos positivos. Deu uma pausa como se escolhesse as melhores palavras para explicar e então conclui: “É que hoje eu não tenho mais preocupação com absorvente, sabe? Recebemos muitas doações e, além disso, às vezes vêm pessoas conversar com a gente sobre esses temas”. A fala mistura alívio com uma espécie de culpa.

Hélida Alves da Silva, de 36 anos, é mãe de dois filhos, um casal cuja menina é a única a morar consigo e será apresentada nesta reportagem em breve. Hélida não consegue se lembrar com exatidão de quantos anos tinha quando sua menarca chegou,“Deve ter sido com 12 ou 13, não me lembro bem”. Apesar de não lembrar sua idade, ela lembra com clareza das conversas que tinha com sua mãe antes de menstruar pela primeira vez. Foi instruída do que aconteceria e munida dos conselhos que tinha escutado não ficou nem um pouco nervosa ou assustada com a nova fase.

“Quando a pessoa tem um pai ou uma mãe para pedir é uma coisa. Agora quando depende da gente e estamos desempregados, fica sem condições”. Para Hélida já houve um tempo em que comprar absorventes era barato, mas hoje em dia, seguindo a lógica do aumento de preço de todos os produtos possíveis, virou artigo de luxo. O gasto mensal muito alto com aluguel é uma das justificativas que a mulher aponta para a volta da pobreza menstrual em sua vida. Quando mais nova já tinha usado por diversas vezes pedaços de pano para conter seu sangramento.

“Mainha cortava uns paninhos e arrumava tudo na minha gavetinha”, recorda de forma saudosa até. O carinho dos detalhes torna menos dolorosa a lembrança de não ter acesso a um meio mais prático e seguro de lidar com sua menstruação.  “O absorvente já é próprio para aquela finalidade, então vem no tamanho certo e encaixa na calcinha. O pano não. Vaza, fica  um ‘bolo’. É muito ruim”, avalia. Hélida conta que já aconteceu de estar na rua e pessoas desconhecidas irem até ela avisar que sua roupa estava manchada. Envergonhada, chegou a voltar para casa diversas vezes.

Com ajuda de programas como bolsa família e bolsa escola, Hélida comprava absorventes para si e para filha adolescente sempre que podia. Porém, graças às demais despesas da casa, nem sempre era possível  realizar a compra mensal. Hoje, as doações que recebem não permitem que essa realidade volte a assombrá-la. A generosidade de pessoas que nem conhece garante um ciclo menstrual tranquilo para Hélida e sua filha.

Diretamente do útero de Hélida veio Herika Beatriz, de 15 anos. Herika fala sobre sua menarca como um fato que acabou de acontecer. Há apenas dois anos, quando tinha completado 12, a primeira menstruação chegou sem aviso prévio e, adivinhem, deu o que falar.  A menina andava em uma bicicleta emprestada que pertencia a um amigo. Logo um homem. Ao entregar o transporte ao dono foi surpreendida pela indagação do rapaz “Herika, minha bicicleta está suja de sangue”. Note como a presença de uma figura masculina é sempre apresentada pelas entrevistadas como um agravante para o constrangimento que existe após um vazamento menstrual. É como se sentissem mais vulneráveis e fossem mais julgadas. O que, considerando opressão imposta pelo patriarcado, muitas vezes de fato acontece.

Herika, também como sua mãe, não passou ilesa pelo uso do pano na falta de absorvente descartável. Segundo a menina, a situação se repetia sempre que faltava dinheiro na casa e, com isso, o medo de sair de casa e ter a menstruação vazada novamente começou a acompanhá-la.

“Quando eu vou em um supermercado e vejo um pacote pequeno de absorvente por seis ou sete reais, fico assustada. É caro demais” desabafa a menina. Assim como as demais, Herika destaca que quando foi morar na Ocupação, a compra de absorventes deixou de ser uma angústia. Nas aulas da escola, não corre mais risco de faltar. As doações suprem a necessidade mensal e menstruar foi, aos poucos, se tornando só mais uma característica de ser mulher. De estar se formando mulher.

Diante da complexidade do tema, o Projeto Luas, assim mesmo no plural, atravessa a vida de milhares de pessoas que menstruam como Edilma, Eleide, Andreza, Hélida e Herika. A iniciativa arrecada doações de absorventes para pessoas com úteros encarceradas ou em situação de vulnerabilidade no município de Natal e estado do Rio Grande do Norte. A ação, que  já conseguiu arrecadar e distribuir mais de 20.000 absorventes. O Luas contempla a maior parte das ocupações do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), onde acontecem entregas fixas periodicamente. Além disso, existem as entregas no Complexo Penal Dr. João Chaves (Pavilhão Feminino) e no Centro de Detenção Provisória de Ceará-Mirim.

Absorventes empacotados para distribuição pelo Projeto Luas. Foto: Reprodução / Jornal Saiba Mais

No dia oito de março deste ano, como uma das medidas focadas na população feminina, o presidente Lula (PT) anunciou o decreto que prevê a distribuição de absorventes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa voltada para pessoas em situação de vulnerabilidade chegou a entrar em debate no governo anterior, mas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a oferta gratuita de absorventes em 2021, alegando que o Congresso Nacional não previu “fonte de custeio”.

No Rio Grande do Norte, o governo do estado sancionou, ainda em 2021, a Lei nº 10.947/21, que prevê a criação de um programa de conscientização sobre a menstruação, além da universalização de acesso ao absorvente pelas alunas da rede pública a partir do Ensino Fundamental II; adolescentes infratoras que cumprem medidas socioeducativas; presidiárias; adolescentes e mulheres em situação de vulnerabilidade. Já na capital Natal, especificamente, a Câmara Municipal também aprovou, em outubro de 2021, o Projeto de Lei 83/2021 que institui a obrigatoriedade de distribuição de absorventes higiênicos a pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica.

Projetos de lei como esses legitimam a seriedade da pauta e promovem caminhos para solucionar a problemática a curto, médio e longo prazo. Como muito foi mostrado nesta reportagem, ainda que a menstruação possa parecer algo simples e banal, a falta de absorvente afeta 28% das mulheres brasileiras de baixa renda. A porcentagem equivale a cerca de 11,3 milhões de brasileiras. 11,3 milhões de mulheres que são como Edilma, Eleide, Andreza, Hélida e Herika. Biologicamente e metaforicamente por causa das feridas causadas pelo desejo não atendido de viver com o mínimo de dignidade. Feridas que não cicatrizam, mas que podem se tornar menos dolorosas à medida que a sociedade fala sobre o assunto e o poder público trabalha em prol de soluções para que as próximas gerações de meninas, mulheres, homens trans e pessoas não binárias, não conheçam a dor de sangrar, todo mês, sem assistência.

_________________________

A presente matéria é uma versão reduzida da grande reportagem “Pobreza menstrual e seus impactos: Relatos de uma Natal que sangra”, utilizada como trabalho de conclusão do curso de Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em julho de 2022. Edilma, Eleide, Andreza, Hélida e Herika são mulheres completamente diferentes, porém ligadas e marcadas eternamente pela pobreza menstrual. Elas me confiaram suas histórias, suas dores e seus sonhos, gesto que eu jamais poderei retribuir. Mas, espero que minhas palavras consigam transmitir a potência de cada uma dessas mulheres e, a quem possa interessar, o material na íntegra pode ser conferido AQUI.

_________________________

* Francisca Pires é jornalista pela UFRN, comunicadora popular e atua na Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores (as) da Saúde do RN. Francisca foi selecionada através do edital Brota no Notícias.

LEIA TAMBÉM!

Comunicação

Saberes ancestrais e resistência indígena nos contextos urbanos

Comunicação

A reutilização de pneus como resposta periférica à emergência da dengue em Belém do Pará

Comunicação

“A gente não quer que essa tradição morra”: A luta das quebradeiras de coco babaçu no Maranhão

Copyright – 2021 ©. Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por: MWLab Digital